A Filarmónica Verdi Cambrense foi fundada em 1883, tendo como patrono o ilustre compositor Giuseppe Verdi.

Ao longo dos seus 142 anos de existência, a coletividade tem acumulado um percurso rico em momentos marcantes, dos quais se destacam:

A participação em diversos concursos e encontros de bandas civis;

A construção da sua sede própria, inaugurada em 1979;

A atribuição do estatuto de Coletividade de Utilidade Pública, em 1992;

A internacionalização da banda, com a sua primeira deslocação ao Luxemburgo, em 1993;

A distinção com o prémio ANIM’ARTE, atribuído pelo INATEL, que reconheceu a Filarmónica como a melhor associação do ano 2000;

Em 2001, a homenagem ao seu patrono, com a colocação de um busto de Giuseppe Verdi junto à sede;

A gravação do seu primeiro CD, em 2002;

A participação, em 2004, nas cerimónias de beatificação da Beata Rita Amada de Jesus, na Sé de Viseu;

Em 2008, por ocasião da celebração dos 125 anos da banda, a gravação de um segundo CD, a publicação da monografia "Filarmónica Verdi Cambrense — 125 anos ao serviço da música e da cultura" e a participação no festival “Filarmonia ao Mais Alto Nível”, em Santa Maria da Feira;

A atuação, em 2014, na Sala Suggia da Casa da Música do Porto, integrada num encontro de bandas promovido pela Fundação EDP;

Em 2019, a gravação do terceiro CD da banda.

Vocacionada para abrilhantar tanto cerimónias religiosas como eventos profanos, a Filarmónica Verdi Cambrense distingue-se, na vertente religiosa, pela celebração de missas cantadas a quatro vozes e pela diversidade e qualidade das suas marchas de procissão. No domínio profano, realiza concertos em espaços interiores e exteriores, participando com regularidade em festas populares e romarias.

A banda é atualmente composta por cerca de 45 elementos, maioritariamente jovens, e integra também uma Escola de Música, com várias classes orientadas por monitores. Acolhe cerca de 30 crianças e jovens, sob a coordenação da professora Mariana Cancela.

Desde 2024, a direção artística está a cargo do maestro Francisco Luís Vieira.